Por Wanderson  Nascimento

Durante milhares de anos os mais variados grupos humanos viveram deslocando-se de um lugar para outro em busca de mantimentos necessários à sobrevivência. Esse fenômeno é conhecido como nomadismo. Após o domínio de certas práticas voltadas a produção de alimentos, a condição de nômade começou a ser abandonada. O que mais tarde resultou na sedentarização. Ou seja, a fixação do homem num determinado espaço/lugar.

A sedentarização revolucionou os modos de vida da humanidade, impulsionando o surgimento e expansão das vilas e cidades. Por cumprir funções importantes em nossa sociedade e abrigar prédios públicos, igrejas, moradias, comércio, praças, etc, o ambiente urbano é considerado o mais propício quando assunto é oportunidade de emprego e possibilidade de ascensão social.

No país modernizado e industrializado de hoje muitas pessoas saem do campo para tentar a vida na cidade grande. De modo geral, a escassez de investimentos nas atividades Agro Familiar acaba estimulando esse êxodo. A concentração fundiária e a mecanização agrícola são os principais fatores que elevam os índices migratórios campo-cidade.

As consequências de quem sai do campo sem qualificação profissional, em alguns casos, são dramáticas. Muitos cidadãos, em sua maioria jovens, não conseguem emprego
formal. Sendo obrigados a realizar serviços temporários de qualquer espécie (Informalidade). Por outro lado, as cidades também enfrentam sérios problemas de ordem social e ambiental, o que dificulta atender as necessidades básicas da população.

Desenvolver políticas públicas destinadas a permanência do homem no campo, oferecendo-lhe condições estruturais básicas, pode amenizar os problemas aqui elencados.
Faz-se necessário e urgente ofertar, cada vez mais, instrumentos educacionais que permitam ao campesino exercitar o senso intelectual, reivindicar seus direitos e aprender novas técnicas de plantio ecológico, sustentável e rentável.

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