Aumento de casos de Covid faz com que protocolos de segurança continuem

O aumento de casos de Covid-19 após os festejos juninos reacenderam uma preocupação sobre a contaminação pela doença nas escolas. Após o recesso de São João, milhares de alunos estão se preparando para voltar às aulas em toda a Bahia. A Secretaria Estadual de Educação informa que mantém os protocolos de biossegurança e a obrigatoriedade do uso de máscaras nas escolas e transporte escolar. O Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe), também mantém o último posicionamento adotado antes do recesso e, apesar de não ter como definir obrigatoriedade, orienta o uso de máscaras nas escolas particulares associadas. Além de colocar uma infectologista à disposição das escolas sindicalizadas.

Segundo a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, os estudantes das escolas da rede estadual de ensino voltaram às aulas ontem (4), em clima de animação e reencontro, após o recesso dos festejos juninos. A SEC informa que as unidades escolares continuam seguindo os decretos governamentais em relação às recomendações dos protocolos de biossegurança, com uso de máscaras obrigatório para maiores de 3 anos nas escolas e no transporte escolar (com exceção a alunos com transtorno do espectro autista, deficiências intelectuais, sensoriais ou outras deficiências que impeçam a utilização adequada do uso da máscara), além do distanciamento físico.

Apesar da flexibilização sobre o uso de máscaras em espaços públicos, a estudante Samara dos Santos, do curso técnico de nível médio em Agropecuária do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) de Irecê, se mostra bem consciente sobre o uso de máscaras no ambiente escolar. “Retornamos às aulas todos de máscara e fazendo o possível para nos prevenir contra a Covid-19. Estamos prosseguindo para esse resto de ano letivo com muita dedicação aos estudos”, comentou.

Já o Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe)  mantém a orientação às escolas para que sugiram e orientem as famílias e estudantes a usarem máscaras, manterem os cuidados de afastamento e higienização das mãos e a se vacinarem.  O diretor do Sinepe, Wilson Abdon, esclarece que apesar da orientação, não há como exigir obrigatoriedade da máscara nas escolas. “Não temos nenhuma regulamentação do Estado ou dos municípios que obrigue o uso de máscaras, portanto não podemos exigir e obrigar os estudantes a usarem. Mantemos os controles e todos os cuidados, até porque sabendo que nesse período existe um aumento de contágio de doenças respiratórias entre as crianças.”

Wilson Abdon relembra que o ensino híbrido (on-line) não é autorizado pelos conselhos estadual e nacional de educação e que os desafios e dificuldades do primeiro semestre, devido a tanto tempo de escolas fechadas, têm sido vencidos pela comunidade escolar. Além disso, o Sinpe contratou uma médica infectologista, Dra Fabianna Maranhão Bahia, que dará suporte às escolas associadas, através de reuniões semanais e atendimentos por WhatsApp, em caso de dúvidas e ações em relação ao protocolo. “A nossa intenção é fortalecer e apoiar os diretores ainda mais, buscando dar total segurança e um padrão de ações para todas as escolas.” e complementa “Esperamos que todos tenham se cuidado no período de recesso, descansado bastante, para que tenhamos um segundo semestre maravilhoso e de forma 100% presencial.”

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