Com o início dos festejos juninos no interior do estado, os órgãos de fiscalização, operação e segurança organizaram esquemas especiais de controle do fluxo de passageiros que vão se deslocar pelas rodovias baianas, tanto em transportes particulares, quanto através do Terminal Rodoviário de Salvador, e pelo Sistema Ferry Boat. O Comando Especializado de Policiamento Rodoviário da Polícia Militar da Bahia (PMBA) – que reúne o Batalhão de Polícia Rodoviária e as três Companhias Independentes de Trânsito Rodoviário -, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações (Agerba), e a concessionária Internacional Travessias Salvador (ITS), estarão à frente das ações.

A Operação São João nas rodovias acontece do meio-dia de 22 de junho até a meia-noite de 26 de junho, com cerca de 120 policiais se revezando, 40 viaturas e 20 postos fixos. “Vão ser realizadas diversas fiscalizações de trânsito com uso de etilômetro (bafômetro), uso de radares móveis e fixos e muita orientação às pessoas, além do combate e enfrentamento a crimes nas rodovias”, explicou o comandante de policiamento rodoviário, capitão Jorge Lopes, se referindo a ocorrências como transporte ilegal de armas de fogo e drogas, furto e roubo de veículos e pessoas, entre outras ocorrências.

O trabalho de orientação também é realizado em toda a Bahia. A recomendação é que, antes da viagem, seja feita uma revisão elétrica e mecânica do veículo para checar se todos os itens estão em condições de fazer uma viagem. Também deve-se observar se todas as documentações obrigatórias estão regulares, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

“Também pedimos ao condutor que nunca combine bebida alcoólica e direção, que utilize o cinto de segurança em todos os acentos do veículo, lembrando que quando equivale à criança, é preciso usar o dispositivo de retenção adequada (bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação). Não esquecer também dos equipamentos obrigatórios: macaco, chave de roda, pneu sobressalente calibrado e toda uma preocupação com o trajeto. O motorista tem que saber o percurso que vai fazer para não ficar indeciso e provocar acidentes”, completou o comandante.

Ferry Boat

No Sistema Ferry Boat, a Operação São João será de 21 a 27 de junho, com a expectativa de sete embarcações em funcionamento atendendo aos passageiros que escolherem chegar ao seu destino atravessando a Baía de Todos-os-Santos. A depender do fluxo, as viagens podem acontecer 24 horas, sem intervalos (bate-volta), nos dois terminais – São Joaquim e Bom Despacho. Todas as passagens com hora marcada estão esgotadas.

O gerente geral da ITS, Otávio Campos, sugere que os usuários que não têm hora marcada consultem o filômetro do ferry antes de sair de casa para ter uma ideia do tempo de espera e poder decidir qual a melhor forma de realizar sua viagem. O endereço do filômetro é www.internacionaltravessias.com.br/filometro/. “A nossa demanda é enorme, mas a nossa oferta é limitada. Então, é possível que em algum momento isso gere uma espera. Para que as pessoas não aguardem sem saber quando vão ser transportadas, o filômetro é uma saída interessante”, afirmou Otávio.

Rodoviária

Segundo a Agerba, mais de 300 mil embarques e desembarques devem acontecer no Terminal Rodoviário de Salvador, de 18 a 25 de junho. O pico de movimento será na sexta-feira, dia 23, com expectativa acima de 42 mil passageiros embarcados. Além dos 540 horários oficiais diários, foram autorizados 400 horários extras no período, com possibilidade de aumento, conforme demanda.

Os destinos baianos mais procurados para o São João são: São Francisco do Conde, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cachoeira, São Felix, Muritiba, Castro Alves, Senhor do Bonfim, Vitória Da Conquista, Cruz das Almas, São Felipe, Irecê, Itaberaba, Piritiba, Itabuna, Ilhéus, Ibicuí, Porto Seguro, Litoral Norte, Chapada Diamantina, Alagoinhas e Serrinha. Fora do estado, as cidades mais procuradas são Aracaju (Sergipe), João Pessoa (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).

Por: Lina Magalí | SECOM

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