Por Wanderson Nascimento

O clima das eleições costuma ser marcado pela esperança, euforia e desencanto. A participação política vai além do ato de votar ou ser votado. A cidadania pressupões liberdade pautada em direitos e deveres. Nosso papel, enquanto cidadão, é cumprir com as obrigações necessárias para o bom convívio em sociedade, considerando as leis e os princípios da moralidade.

De acordo com Émile Durkheim, a cidadania funciona como status concedido aos membros efetivos de determinada comunidade. Em tese, todo o indivíduo que a ocupa está assegurado os direitos civis, sociais e políticos. Na prática, esse processo não funciona com totalidade. O descompasso entre o ideal e real, pensando na ideia de liberdade e igualdade, é gritante no sistema capitalista.

Pode-se afirmar que, assim como a cidadania, a consciência política é um mecanismo em constante construção. Ambas são adquiridas por meio da organização, mobilização e  intervenção social do povo conhecedor da própria História. Por isso, a eleição é sempre uma valiosa oportunidade a quem almeja mudanças substanciais, basta escolher criteriosamente o(a) candidato(a).

Entender as dinâmicas do nosso sistema político é o primeiro passo para votar de modo consciente. Cada cidadão deve acompanhar a conduta do candidato. O que ele fez, faz ou pretende fazer. É importante que o eleitor esteja a par das ideologias e pautas que partido defende, pois pode dizer muito sobre o próprio candidato. Por fim, mas não menos importante, ter em mente que nem todo político é corrupto ou ladrão.

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