Por Wanderson Nascimento 

Durante a cúpula de líderes da América do Sul, ocorrida em Brasília, o presidente da República Lula recebeu mandatários de países vizinhos. Nesse encontro, discutiu-se a questão da parceria e desenvolvimento econômico regional. A presença do então presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tem sido repercutida na imprensa e nos bastidores da política.

Sabe-se que a Venezuela atravessa uma grave crise socioeconômica derivada da ineficiente política chavista e de seus antecessores. Com vasta reserva de petróleo, toda fonte de receita do país estava concentrada nessa commodity. Não houve investimentos em outros setores, como agricultura ou indústria. Em 2014, veio a terrível crise petrolífera, arruinando o preço e, consequentemente, a sua economia.

O chamado socialismo chavista, por algum tempo, agradou a população, sobretudo a mais carente. Parte dos recursos oriundos da extração do petróleo era revertido para expansão de programas sociais. Isso fez crescer a popularidade de Hugo Chavez. Numa eleição duvidosa, Nicolás Maduro assumiu o poder e permanece até hoje.

De perfil autoritário, o atual regime governamental venezuelano sofre diversas sanções impostas pelos Estados Unidos (2017). Medida que piorou ainda mais a situação. Elevada inflação, desabastecimento de alimentos e medicamentos. Há graves denúncias envolvendo violações de direitos humanos, perseguições políticas, entre outros.

Lula demonstrou afinidade com Nicolás Maduro. Inclusive saiu em defesa das acusações que pesam sobre ele e seu governo, afirmando que tudo isso não passa de narrativas construída. Essa declaração gerou profundas divergências na conjuntura política, inclusive na ala do próprio governo. Sendo que o caso da Venezuela é sério e o povo é quem mais sofre as consequências.

Uma resposta

  1. Ester

    Texto objetivo e de fácil compreensão! Apesar dos apesares, que o nosso país não se torne uma Venezuela.
    Parabéns Wanderson! Sucesso! 👏👏

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