Por Wanderson Nascimento 

Durante a partida entre o Valencia e o Real Madrid, o jogador brasileiro Vinicius Junior, sofreu insultos racistas na Espanha. As cenas lamentáveis foram registradas e
ganharam repercussão na mídia em geral. Enquanto a bola rolava no gramado, alguns membros da torcida adversária gritavam sem cessar a palavra Mono (macaco).

Houve interrupção do jogo por alguns minutos. A situação racista fugiu de controle, deixando Vinicius Junior tenso, angustiado e revoltado (não poderia ser diferente) Após
um desentendimento com o atacante”, foi estranhamente expulso de campo. O histórico de ofensas a sua pessoa é extenso, repetitivo dentro e fora de campo.

Os ataques foram condenados pela ONU, entidades e diversas autoridades políticas. Até agora, foram apontados dez episódios, desde xingamentos até a queima simulada de bonecos representando a figura do atleta. Punições aos envolvidos estão sendo efetivadas, incluindo prisões e demissão do juiz (VAR) da la liga.

O caso em foco evidencia que, infelizmente, o racismo prevalece. Sua erradicação depende do esforço conjunto da sociedade, organizações internacionais e direitos
humanos. Um misto de conscientização e punição deve ser alavancado no sentido de conter a onda racista e criminosa no futebol ou em qualquer outra dimensão.

Enfrentar a questão é algo urgente. Não se trata de mais um caso isolado. Há evidências suficientes para afirmar que o racismo sofrido pelo jogador é pessoal
institucional, sistemático e social. Vamos juntos na corrente do bem para combater, sem medo, todas as formas de preconceito. Força Vinícius Júnior!

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.