Por Wanderson Nascimento

O episódio ocorrido no último dia 05 em que um assassino invadiu a creche em Blumenau, Santa Catarina, vitimando fatalmente quatro (4) crianças acendeu alerta para
a questão da segurança no ambiente escolar. Cenas que víamos em países como os EUA, infelizmente hoje estão sendo replicadas no Brasil.

Na oitiva, o criminoso revelou à polícia que o ato bárbaro e covarde foi planejado. As autoridades buscam ainda analisar se ele estava inserido em grupos de whatsapp e outras plataformas da internet. Nos últimos dois anos, mais de 14 ataques foram registrados em todo o país.

Esse número sinaliza que a situação é altamente preocupante. Aproveitando-se do caso, vários perfis fakes estão sendo criados nas redes sociais com intuito de espalhar
boatos sobre possíveis novos ataques. Isso acaba afetando o próprio sistema educacional, impondo um novo modelo baseado no acompanhamento psicológico e na
segurança além dos muros.

O desafio a partir de agora é, sobretudo, garantir segurança aos discentes, docentes e demais integrantes do espaço escolar. Pensando nisso, há um conjunto de propostas
sendo avaliadas. Uma delas se refere a instalação de portas giratórias nas intuições de ensino, o que pode evitar a entrada de armas ou objetos semelhantes.

De modo geral, a educação do país é precária, principalmente no ensino primário. Às vezes falta o mínimo para o pleno funcionamento das escolas: Professores mal remunerados, equipamentos sucateados, entre outros. Por fim, é importante enfatizar que a responsabilidade em educar não é apenas atributo do Estado ou do(a) docente, mas da família também.

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