Por Wanderson Nascimento 

Em menos de três meses no poder, o governo Lula já firma importantes acordos com a China. O gigante asiático é, atualmente, o maior parceiro econômico do Brasil. Daqui, são exportadas diversas commodities agrícolas, minerais e combustíveis. Por outro lado, nós importamos produtos manufaturados.

Na última semana o governo mobilizou uma comitiva composta pelo presidente da República, ministro da Agricultura e mais 200 empresários brasileiros com destino à China. Devido ao
quadro de pneumonia, Lula precisou adiar a viagem. Porém, os demais integrantes já estão em solo chinês apresentado e assinando diversas tratativas.

Nesta viagem será anunciado um fundo de R$ 20 bilhões. O recurso será aplicado na expansão industrial e modernização da infraestrutura brasileira. Afinal, carecemos urgentemente de novas ferrovias, hidrovias, portos, etc. Nessa relação bilateral, a pauta do desenvolvimento sustentável e combate a fome está sendo necessariamente discutida.

Ao contrário de alguns países desenvolvidos, o Brasil tem uma baixa capacidade industrial de manufatura(processamento). Ou seja, somos “especialistas” em vender matéria-prima, mas
ainda não temos a estrutura adequada para processá-la. É como se fôssemos, por exemplo, um agricultor que apenas vende a laranja, mas não dispõe de recursos ou meios para comercializar o suco, produto final de alto valor agregado.

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