Por Wanderson Nascimento 

Infelizmente, casos de abusos e exploração sexual de crianças ainda são recorrentes em nosso país. Esse tipo de crime ocorre, na maioria das vezes, no próprio ambiente familiar. O que torna a situação ainda mais complexa no tocante a investigação, identificação e punição do(a) autor(a).

Estudos revelam que toda criança abusada tende a manifestar sérios distúrbios psicológicos ao longo da vida adulta. Depressão, ansiedade, fobia social e déficit intelectual são algumas das sequelas geradas. Esses quadros variam de acordo a gravidade do ato.

Mas o que leva o sujeito à violar covardemente a inocência de criança indefesa? Outro dia, em determinado podcast, um psicanalista externou que o consumo excessivo de conteúdos pornográficos pode estimular a prática desse tipo de crime horrendo.

Algumas mudanças repentinas de comportamento na criança devem ser observadas pelos pais ou responsáveis. Por mais que ela não consiga falar, o corpo se expressa e emite
sinais de alerta, como exemplo: falta ou excesso de sono, de apetite, comportamentos agressivos/compulsivos, etc.

A detecção também pode ser feita a olho nu, observando feridas ou arranhões nas partes intimas. Quando identificados, recomenda-se avaliar criteriosamente a situação e
acionar os meios legais para a devida apuração.

Dados da UNIICEF apontam que aproximadamente 100 crianças são violentadas todos os dias no Brasil. Superar experiências traumáticas infantis, o que inclui abuso sexual, físico e psicológico não é nada fácil.

Esta temática é sensível, mas necessária ser pautada. Casos suspeitos podem ser levados a polícia civil ou ao conselho Tutelar. A denúncia interrompe a violência e ajuda na garantia de direitos e proteção infantojuvenil.

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