‘Não fomos intimados e nem nos pronunciamos no processo, então pretendemos não pagar essa multa’, afirmou o presidente do partido
Por Jamile Amine/Bahia.ba

Integrante da coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL), o Progressistas pretende recorrer à Justiça para evitar o bloqueio de verbas do fundo eleitoral após punição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por “litigância de má-fé” envolvendo relatório apresentado pelo PL em petição por anulação de votos de urnas eletrônicas no segundo turno sob alegação de supostas “irregularidades”.

Em entrevista ao bahia.ba, o deputado federal baiano Cláudio Cajado, presidente nacional do PP, afirmou que a sigla vai recorrer em conjunto com o Republicanos. Segundo o parlamentar, ao entrar com o processo, o PL “o fez em nome da coligação e não em nome apenas do PL”.

“Não fomos intimados e nem nos pronunciamos no processo, então pretendemos não pagar essa multa”, destacou Cajado, ressaltando ainda que, diferente do partido de Bolsonaro, o Progressistas não contesta o resultado das eleições.

Assim como Cajado, o presidente do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, também se manifestou neste sentido ao comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes pela uma multa de R$ 22,9 milhões e o bloqueio de recursos do fundo partidário da coligação. “Não tenho nada a ver com isso, [o partido] só está ali [na petição protocolada pelo PL junto ao TSE alegando supostas irregularidades nas urnas para pedir anulação de votos do 2º turno] por uma formalidade”, disse ele, na manhã desta quinta-feira (24).

“Eu não fui consultado se era para entrar com essa ação ou não. E, se fosse, teria dito que não. Nós não comungamos dessa opinião”, acrescentou o dirigente do Republicanos, legenda da base do governo Bolsonaro que recentemente anunciou que vai se manter “independente” e não será oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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