Ontem o Redação Bahia esteve no cais do porto para apurar uma suposta confusão entre a empresa Dáttoli, associados da Astram e marinheiros.

Um erro de comunicação ocasionou o mal estar. Condutores de embarcações e donos de linhas marítimas operadas entre Valença e as ilhas de Cairu disseram que provocaram uma conversa para tirar dúvidas sobre como funcionará o terminal sem nenhuma intenção de atrapalhar a mudança. Alguns demonstraram apego emocional ao antigo cais, já que se trata do local de trabalho por vários anos e ruídos nas informações davam conta de que o Novo Terminal estaria fechado durante a noite, o que foi descartado pela Dáttoli.

O empresário Luís Dáttoli explicou que soube que algumas pessoas barraram a transferência dos equipamentos e do píer do antigo cais para o novo terminal hidroviário de Valença, que fica na Orla. Ao receber a informação, foi pessoalmente ao local, constatando que os encarregados não estavam realizando a remoção.

“Ao chegar lá, a equipe estava parada. Aí desceu pro coração na hora. Acho que se alguém constrói uma coisa com dedicação e fica sabendo que alguém quer impedir, a reação é de revolta, mas no final, houve entendimento entre eles e a minha equipe. Meu propósito é agilizar para que todos fiquem satisfeitos. Pensamos em cada detalhe para satisfazer os passageiros e todos os trabalhadores envolvidos. No que depender de mim, tudo vai fluir na perfeita ordem. Sou uma pessoa pacífica, raramente me irrito, mas creio que foi um mal entendido. A missão estará cumprida a partir de amanhã”, explicou Luís na noite dessa terça-feira, logo após o ocorrido.

O antigo Mini-Gula vai se transformar numa praça à beira do Rio Una, sendo um novo cartão postal na cidade, como contrapartida da concessão pública com a Prefeitura de Valença. As obras começam a ser realizadas pela TorreFort e são financiadas pelo Grupo Dáttoli.

A Dáttoli administra com a responsabilidade de organizar a venda de passagens, manutenção, limpeza e pleno funcionamento, assumindo as despesas por alguns anos. A TUT – uma espécie de taxa de embarque, viabiliza a gestão privada do equipamento público que vai servir a moradores e turistas a partir desta quarta (24/11).

O Novo Terminal marítimo dispõe de área exclusiva para marinheiros, mais de 100 cadeiras para acomodação de passageiros, torre para carregamento de celulares, internet, catracas eletrônicas, banheiros, quiosques, lanchonetes, acessibilidade, decoração temática num espaço moderno e confortável.

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