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                                          Especialista alerta sobre controle da população de pombos em áreas residenciais

                                                              Fezes das aves podem causar doenças

Cada vez mais é possível ver animais silvestres em centros urbanos. Essa convivência forçada pode ser prejudicial à saúde da própria população. Um desses problemas é a proliferação de pombos, que são aparentemente inofensivos, mas podem trazer danos ao nosso bem-estar. O principal risco são as doenças causadas pelas fezes dessa ave.

“Quando as fezes secam, acabam se misturando a poeira e ao ar e acabamos inalando, podendo nos contaminar com fungos e bactérias responsáveis por doenças nos aparelhos respiratório e digestivo, inclusive, com a Salmonela, bactéria responsável por causar vômito e diarreia”, esclarece a bióloga Natalie Amorim, que é responsável técnica da Larclean, empresa especializada em saúde ambiental.

A orientação da especialista é não varrer as fezes seca dos pombos para evitar que sejam inaladas. “A pessoa deve umedecer com água para remover e sempre utilizar máscara ou pano úmido na boca e nariz no momento da limpeza. O uso de água sanitária ou cloro também são recomendados”, ressalta.

Motivo da proliferação

Natalie Amorim destaca ainda que o problema com pombos em áreas residenciais e empresariais está ligado à ocupação do homem em espaços antes destinados à natureza. Ela explica que os pombos são aves silvestres de montanhas. Por isso, na cidade, se acostumam a fazer ninhos em locais altos como prédios, telhados e forros de casas e construções inacabadas e abandonadas.

O aumento das aves em um ambiente se deve por três fatores: a oferta de abrigo, com muitas casas e prédios, a ausência de predadores, como gaviões, e o fácil acesso a comida. Para evitar a proliferação, a primeira medida a ser tomada é não alimentar os pombos. “Com a falta de comida, as aves são forçadas a procurar alimento em outros locais”, conta.

Nestes casos, a proliferação do animal pode ser impedida com isolamento de telas ou fios e linhas em qualquer fresta ou local que possa abrigar ninhos. “Os pombos se reproduzem durante todo o ano, e a fêmea pode botar de um a dois ovos, que são incubados em torno de 20 dias”, informa a bióloga.

Afastamento do problema

Vale ressaltar que a Lei Ambiental Nº 9605/98 proíbe a ação de matar ou causar sofrimentos aos animais, podendo sofrer sanções penais e administrativas. A especialista dá algumas dicas simples para afastar os pombos, como instalar objetos que se movimentem e façam barulho, fios e linhas em beirais servindo como barreiras, objetos refletores de luz, como CDs velhos e sem uso. Além dessas dicas, a profissional lembra que contratar uma empresa especializada em controle de pombos garante um melhor resultado. “O controle de pombos utiliza técnicas profissionais para afastar as aves”, finaliza Natalie Amorim.

 

Por Kirk Moreno

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