Marcando o início da temporada do segundo semestre, o espetáculo sobe mais uma vez ao palco, desta, na sede da Zambiapunga, em Nilo Peçanha, para contar, de forma bem humorada, a partir do olhar de personagens conhecidos como o corneteiro Lopes e Maria Quitéria e outras só recentemente reconhecidas como Maria Felipa e o Tambor Soledade, a história da Independência do Brasil na Bahia.

A peça, escrita por Adriano Pereira e Chico Nascimento (Tata Mangoleji), revisita a história da Independência do Brasil na Bahia, de forma bem humorada, a partir do olhar de personagens conhecidos como o corneteiro Lopes e Maria Quitéria e outras só recentemente reconhecidas como Maria Felipa e o Tambor Soledade. Tem no elenco Adriano Pereira, Everton Bacélla, Flavia Fonseca e Mateus Zumborí, todos moradores do território do Baixo Sul.

Para José Ouraci Roxo, vice diretor do Colégio Estadual Adelaide Souza, cujos alunos assistirão o espetáculo e participarão do bate papo, o teatro na escola é de fundamental importância, pois contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico e criativo dos nossos estudantes, além de ser fundamental para a sua formação integral. “Receber o Theatro da Independência contribuirá significativamente para que nossa comunidade escolar reflita criticamente sobre as narrativas históricas e sobre a relevância da participação popular nas lutas pela Independência do Brasil”.

O projeto, contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia, com o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022. Tem também o apoio institucional do @nte06valenca e realizará sua última apresentação no Colégio Gentil, em Valença, na próxima segunda, dia 22.

NILO PEÇANHA – Em 1565 é criada no território a vila Santo Antônio de Boipeba, que não sobreviveu ao ataque indígena. Após, o povoado se reestrutura, sendo chamado de Nova Boipeba, passando a se chamar em 1930 de Nilo Peçanha. No século XVIII, foi uma das grandes produtoras de açúcar da região. Contava com enorme contingente de escravos distribuídos por diversas fazendas, entre elas, a fazenda Mutupiranga. Hoje possui duas comunidades quilombolas conhecidas como Boitaraca e Jatimane. Sua economia continua baseada na agricultura. Possui também um pequeno estaleiro para a fabricação de canoas, geralmente em vinhático e é conhecida como a “terra da Zambiapunga”, patrimônio imaterial, reconhecido pelo IPAC – Instituto do Patrimônio Artísitico e Cultural da Bahia.

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