Por Wanderson Nascimento 

O 7 de setembro é a data simbólica que marca a independência do nosso país. Processo longo que teve início após o desembarque da família real em Salvador, logo após no Rio de Janeiro, ainda na primeira década do século XVIII, mais precisamente em 1808. Na época, a Europa estava sob guerra liderada por Napoleão Bonaparte, figura destacada pelas suas incursões exitosas durante os anos da revolução francesa.

O avanço das tropas francesas e o ultimato de Napoleão deixou a Corte Portuguesa encurralada, sendo obrigada a fugir às pressas para a colônia (Brasil) em 1808. Aqui, Dom João VI (Príncipe regente de Portugal) ordenou a abertura dos portos, antes proibido pelo Pacto Colonial (Que restringia o comércio apenas entre a metrópole (Portugal) X Colônia (Brasil). Essa e outras medidas mudaram os rumos da própria História brasileira.

Durante o chamado período Joanino (1808-1821), houve uma série de movimentos e rebeliões internas com objetivo de aniquilar o governo colonial, a exemplo da Revolução Pernambucana, entre outros. Em 1821, D. João VI retornou a Portugal, deixando seu filho Dom Pedro I como substituto (o dia do Fico). Manteve-se no poder com apoio das elites rurais, comerciantes e políticos e, assim, promoveu a desintegração do Reino Português (1822).

É importante salientar que a independência, por um longo período, manteve o sistema escravista ativo e, de certa forma, ainda mantém. Continuamos dependentes de mais igualdade, mais participação e representação popular. Que o grito dos excluídos seja ouvido e não silenciado.

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