Por Wanderson Nascimento 

O apagão que atingiu todo o Brasil na última terça-feira (15) causou altos prejuízos aos mais diversos setores da sociedade. O fato, ainda sob investigação, acende alerta para a questão da segurança energética do país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, classificou o evento como extremamente raro. E, por se tratar de setor importante e estratégico, a possibilidade de um eventual crime não está descartado.

O país dispõe de uma matriz energética diversificada, distribuída entre renováveis (eólica, hidrelétrica, biomassa e solar) e não renováveis (petróleo, carvão mineral, gás natural e nuclear). Considerando o grande número de rios em planalto, a energia hídrica corresponde a 60% do fornecimento, sendo a mais utilizada até o momento. Seu grande impacto ambiental consiste na formação de extensas áreas alagadas, extinção ou redução da fauna e flora local. No plano social, costuma haver expulsão forçada de comunidades ribeirinhas, etc.

Enfim, um único dia sem energia foi o suficiente para deixar enormes estragos em comércios, lojas, empresas, etc. Cada vez mais, somos dependentes dela para aumentar nossa produtividade e garantir o crescimento de um mundo amplamente tecnológico. Para isso, é necessário investir na modernização do setor, priorizando as fontes de energias limpas.

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