por Fernando Melo/ Forbes

Morreu na manhã desta quinta-feira, 06 de julho, o dramaturgo Zé Celso Martínez, aos 86 anos de idade, em São Paulo. O estado de saúde do artista havia tido um agravamento na manhã de ontem (05) quando desenvolveu quadro de insuficiência renal.

Dessa forma, após o quadro clínico se agravar, sem que ele conseguisse responder ao tratamento, Zé Celso teve falência dos órgãos na manhã desta quinta. No entanto, ainda é válido lembrar, que ele havia sido internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas desde a manhã desta terça, após sofrer queimaduras devido a um incêndio em seu apartamento no Paraíso, Zona Sul de São Paulo.

Com dezenas de prêmios no currículo, como APCA e Shell, além de ter dirigido e atuado em peças emblemáticas da dramaturgia nacional, Zé Celso era um dos maiores nomes do teatro brasileiro e o cérebro por trás do Teatro Oficina, uma das mais importantes companhias de teatro do Brasil.

Vida e obra
Zé Celso nasceu em 1937, em Araraquara, interior de São Paulo. Formou-se pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP, mas não seguiu a carreira de advogado. O interesse pelas artes existia desde criança, mas foi durante a faculdade de direito que ele passou a estudar métodos de atuação, mais especificamente do russo Constantin Stanislavski, e que conheceu Renato Borghi, com quem, junto a outros colegas, fundaria em 1958 o Teatro Oficina.

A peça de estreia do teatro, “Vento Forte para Papagaio Subir”, aconteceu ainda em 1958 e foi escrita pelo próprio Zé Celso. Mas foi em 1967 que montou seu espetáculo mais emblemático: “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade, que, por sua estética e crítica política, é considerado um marco na história do teatro.

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