Por Wanderson Nascimento 

 

A polêmica envolvendo a possível taxação de compras realizadas na shopee, shein aliexspress, entre outros, deixou muita gente de “cabelo em pé”. Tal decisão seria um
meio de o governo arrecadar mais impostos e, com isso, sustentar a máquina pública.

A popularização das transações comerciais em lojas virtuais internacionais abre brechas para o chamado contrabando digital. Empresas enviam os produtos aos
consumidores como se fossem pessoas físicas. Aproveitam-se da isenção de 50 dólares e criam mecanismos fraudulentos, auferindo lucros exorbitantes.

Varejistas brasileiros, inconformados com essa concorrência desleal, estão pressionando o governo a retirar definitivamente a isenção concedida. Eles alegam que a
medida pode fortalecer/ valorizar o comércio interno, gerando mais empregos e renda.

Conforme alguns especialistas na área do comércio digital, o plano do governo é impopular, tanto que recuou. Taxar Xing Ling em 60 % é um “tiro no pé” para quem
prometeu cobrar impostos sobre grandes fortunas.

Por determinação do presidente Lula, o ministro da economia, Fernando Haddad, voltou atrás sobre a ideia. E agora promete maior rigor nas fiscalizações de portos e
aeroportos do Brasil adentro a fim de evitar possíveis fraudes a receita federal.

Um fato curioso e contraditório é que o rico pode viajar ao exterior, fazer compras e voltar ao país com isenção de até 1000 dólares. Então não faria o mínimo sentido incidir
mais tributos ao consumo de produtos simples adquiridos via internet pelo cidadão comum de baixa renda.

Em minha modesta opinião, se o governo busca elevar a arrecadação, antes deve-se cortar alguns gastos desnecessários, sobretudo os supersalários do funcionalismo
público. O equilíbrio é fundamental em qualquer circunstância

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