E-COMMERCE NACIONAL X INTERNACIONAL + IMPOSTOS Ricardo Lemos 28 de abril de 2023 Notícias, Política Por Wanderson Nascimento A polêmica envolvendo a possível taxação de compras realizadas na shopee, shein aliexspress, entre outros, deixou muita gente de “cabelo em pé”. Tal decisão seria um meio de o governo arrecadar mais impostos e, com isso, sustentar a máquina pública. A popularização das transações comerciais em lojas virtuais internacionais abre brechas para o chamado contrabando digital. Empresas enviam os produtos aos consumidores como se fossem pessoas físicas. Aproveitam-se da isenção de 50 dólares e criam mecanismos fraudulentos, auferindo lucros exorbitantes. Varejistas brasileiros, inconformados com essa concorrência desleal, estão pressionando o governo a retirar definitivamente a isenção concedida. Eles alegam que a medida pode fortalecer/ valorizar o comércio interno, gerando mais empregos e renda. Conforme alguns especialistas na área do comércio digital, o plano do governo é impopular, tanto que recuou. Taxar Xing Ling em 60 % é um “tiro no pé” para quem prometeu cobrar impostos sobre grandes fortunas. Por determinação do presidente Lula, o ministro da economia, Fernando Haddad, voltou atrás sobre a ideia. E agora promete maior rigor nas fiscalizações de portos e aeroportos do Brasil adentro a fim de evitar possíveis fraudes a receita federal. Um fato curioso e contraditório é que o rico pode viajar ao exterior, fazer compras e voltar ao país com isenção de até 1000 dólares. Então não faria o mínimo sentido incidir mais tributos ao consumo de produtos simples adquiridos via internet pelo cidadão comum de baixa renda. Em minha modesta opinião, se o governo busca elevar a arrecadação, antes deve-se cortar alguns gastos desnecessários, sobretudo os supersalários do funcionalismo público. O equilíbrio é fundamental em qualquer circunstância Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website