Por Wanderson Nascimento

Domingo (30) será o dia decisivo para um dos dois candidatos: Lula e Bolsonaro. Ambos disputam a presidência da república no 2° turno. Nos estados da Bahia, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia haverá a 2 corrida para governo estadual.

No 1° turno, havia uma temerosa expectativa de conflitos nas ruas em detrimento da alta polarização entre Bolsonaro e Lula. Apesar de alguns casos de violências serem relatados antes e durante o pleito, o processo ocorreu dentro da normalidade. Contudo, o cenário do 2 turno parece mais aflorado e preocupante.

O resultado do dia 2 de outubro mostrou que Lula é o favorito, saindo na frente do seu oponente com 6 milhões de votos. Uma distância que, com o apoio de Ciro e Simone Tebet, o deixa relativamente confortável. Por outro lado, mais de 32 milhões de brasileiros não votaram, o que corresponde a 20, 9 % do eleitorado.

Por mais improvável que seja, Bolsonaro pode virar o jogo a partir do convencimento desses que se abstiveram do voto. A disparada nos preços dos alimentos está entre as principais queixas e descontentamento da imensa população de baixa renda. Esse fator tem levado ao desgaste profundo da atual gestão.

Estrategicamente, a adoção do lema Deus, pátria e família ganha repertório entre os evangélicos, o que deixa a campanha de Bolsonaro enérgica. Em contrapartida, Lula mantém o discurso voltado a defesa dos subalternizados, a exemplo de negros, indígenas, quilombolas e movimentos sociais diversos. Além de pautar a questão da fome e bem-estar social.

De modo geral, os dois candidatos apresentam antagonismos entre si. Tanto no discurso quanto nas práticas de governo. O que resta é aguardar os próximos passos e desejar um futuro melhor ao Brasil e aos brasileiros.

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