Wenceslau Guimarães, Gandu e Ribeirão do Largo foram as cidades mais afetadas

Por Madson Souza

Para alguns, chuva é trilha sonora gostosa para dormir, para outros é motivo de preocupação. Na Bahia aconteceram ocorrências com danos materiais em 39 municípios por conta da chuva, com maior impacto em Wenceslau Guimarães e Gandu, além de Ribeirão do Largo, Teixeira de Freitas e Salvador. A atuação da frente fria no estado gerou uma precipitação intensa e maior do que o esperado. Diante do cenário, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) tem se mobilizado com outros órgãos para enfrentar o fenômeno.
A previsão é que a chuva continue até a sexta-feira, de acordo com a meteorologista do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Julyane Souza. “Vai seguir, porém com menor intensidade. É aquela chuvinha fininha, fraca, mas continua ao decorrer dessa semana”, afirma.

Por conta das fortes precipitações foi determinada situação de emergência em Gandu ontem. Deslocamento de massa e alagamentos são as principais razões para os 64 desalojados do município. Já em Wenceslau Guimarães são 26 pessoas desalojadas e um total de 240 afetadas de alguma maneira por conta das chuvas.

“Esses dois municípios são os que tiveram mais gravidade nesse momento. Pela intensidade, as chuvas acabam causando problemas, mas sem maiores ocorrências do ponto de vista de danos humanos”, conta o superintendente da Sudec, Heber de Souza.

Esforço conjunto

Diante deste cenário, na tarde de ontem, representantes de diversos órgãos estaduais se reuniram para tratar da situação, e alinhar ações para diminuir os impactos. Para proteger a população, a Sudec está em parceira com o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMB) e a Neoenergia Coelba, além dos coordenadores de Defesa Civil municipais, secretários de Assistência Social, prefeitos e outras autoridades locais para fortalecer as ações de resposta.

“Temos procurado estar seriamente à disposição, não só nós, mas toda a infraestrutura do governo do estado. É um trabalho que é feito a muitas mãos. Tivemos uma reunião hoje (ontem) determinada com vários órgãos do estado participando, que estão trabalhando no monitoramento e distribuição de equipes. Temos atuado com diversos órgãos no salvamento, resgate, restabelecimento, para que a gente possa dar um retorno o mais rápido possível”, afirma o chefe da Sudec.

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