FORRÓ PODE SER RECONHECIDO COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE Ricardo Lemos 16 de setembro de 2025 Cultura, Notícias Uma das expressões culturais mais emblemáticas do Nordeste brasileiro pode ganhar reconhecimento internacional. O Forró, já registrado como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2021, iniciou o processo para ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. O anúncio foi feito durante o I Festival Internacional do Forró de Raiz, realizado em Lille, na França, até o último domingo (14), dentro da Temporada França-Brasil 2025, série de eventos que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países. No primeiro dia do festival, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmou um protocolo de intenções com o Consórcio Nordeste, instrumento jurídico, político e econômico de integração dos nove estados da região, e o Fórum Nacional do Forró de Raiz. O acordo prevê a elaboração do dossiê técnico exigido pela Unesco para candidaturas de bens culturais imateriais e a execução de ações de visibilidade e salvaguarda, garantindo a preservação do Forró e sua transmissão às próximas gerações. O reconhecimento internacional reforça um movimento iniciado em 2021, quando o Iphan inscreveu as Matrizes Tradicionais do Forró no Livro de Registro das Formas de Expressão, que reúne bens como o Repente, a Ciranda do Nordeste, a Roda de Capoeira, o Maracatu Nação (PE), o Carimbó (PA) e a Literatura de Cordel. As “Matrizes Tradicionais do Forró” englobam ritmos musicais, danças e instrumentos que formam um conjunto de manifestações artísticas. Desde o início do século 20, o termo “forró” passou a designar não apenas um gênero musical, mas também eventos com música ao vivo e dança, onde se apresentam gêneros como baião, xote, xaxado, rojão, xamego, balanço, miudinho, forró-samba e quadrilha/arrastapé. Assim como o choro, o frevo e o samba, o forró consolidou-se nos bailes e festividades populares, em espaços de convivência social e cultural que continuam vivos e ativos em todo o país. Por José Mion/Alô Alô Bahia/ Foto by Andréa Rêgo Barros/PCR Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website
O anúncio foi feito durante o I Festival Internacional do Forró de Raiz, realizado em Lille, na França, até o último domingo (14), dentro da Temporada França-Brasil 2025, série de eventos que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países. No primeiro dia do festival, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmou um protocolo de intenções com o Consórcio Nordeste, instrumento jurídico, político e econômico de integração dos nove estados da região, e o Fórum Nacional do Forró de Raiz. O acordo prevê a elaboração do dossiê técnico exigido pela Unesco para candidaturas de bens culturais imateriais e a execução de ações de visibilidade e salvaguarda, garantindo a preservação do Forró e sua transmissão às próximas gerações. O reconhecimento internacional reforça um movimento iniciado em 2021, quando o Iphan inscreveu as Matrizes Tradicionais do Forró no Livro de Registro das Formas de Expressão, que reúne bens como o Repente, a Ciranda do Nordeste, a Roda de Capoeira, o Maracatu Nação (PE), o Carimbó (PA) e a Literatura de Cordel. As “Matrizes Tradicionais do Forró” englobam ritmos musicais, danças e instrumentos que formam um conjunto de manifestações artísticas. Desde o início do século 20, o termo “forró” passou a designar não apenas um gênero musical, mas também eventos com música ao vivo e dança, onde se apresentam gêneros como baião, xote, xaxado, rojão, xamego, balanço, miudinho, forró-samba e quadrilha/arrastapé. Assim como o choro, o frevo e o samba, o forró consolidou-se nos bailes e festividades populares, em espaços de convivência social e cultural que continuam vivos e ativos em todo o país.