ANVISA PROÍBE COMERCIALIZAÇÃO DE AZEITE, SAL DO HIMALAIA E CHÁ Ricardo Lemos 21 de outubro de 2025 Notícias, Política Medida suspende a fabricação, distribuição, propaganda e uso dos produtos A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira, 20, a retirada do mercado do azeite extra virgem Ouro Negro, proibindo sua produção, venda, importação, propaganda e consumo. A medida também alcança o sal do Himalaia de uma marca famosa e o Chá do Milagre (também conhecido como Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre). Azeite Ouro Negro O azeite extra virgem Ouro Negro, de origem indefinida, foi desclassificado pelo Ministério da Agricultura. A distribuidora mencionada no rótulo, Intralogística Distribuidora Concept Ltda., possui CNPJ inativo na Receita Federal, o que reforça a irregularidade do item. Sal do Himalaia Também foram suspensos 13 lotes do sal rosa do Himalaia moído, da marca Kinino, com validade até março de 2027. A medida ocorreu após a própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., comunicar o recolhimento voluntário dos produtos por irregularidades identificadas. Os laudos de análise 94.CP.0/2025 e 16.1P.0/2025, emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz, confirmaram que os lotes apresentaram teor de iodo abaixo do permitido, o que pode causar deficiências nutricionais, afetando a tireoide e representando riscos para gestantes. No Brasil, a adição de iodo ao sal é obrigatória para prevenir essas condições. Chá do Milagre O Chá do Milagre também foi alvo de fiscalização e deve ser apreendido. Produzido por uma empresa desconhecida, o produto não possui composição, classificação ou responsáveis pela fabricação identificados. A Anvisa também apontou irregularidades na divulgação do chá em redes sociais, como Facebook e Instagram, onde é promovido com fins medicinais, alegando benefícios como emagrecimento, tratamento da ansiedade e insônia, prevenção do câncer e estímulo sexual. A prática é proibida para alimentos e chás, configurando risco à saúde pública. Por Victoria Isabel/ Foto by Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website
Azeite Ouro Negro O azeite extra virgem Ouro Negro, de origem indefinida, foi desclassificado pelo Ministério da Agricultura. A distribuidora mencionada no rótulo, Intralogística Distribuidora Concept Ltda., possui CNPJ inativo na Receita Federal, o que reforça a irregularidade do item. Sal do Himalaia Também foram suspensos 13 lotes do sal rosa do Himalaia moído, da marca Kinino, com validade até março de 2027. A medida ocorreu após a própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., comunicar o recolhimento voluntário dos produtos por irregularidades identificadas. Os laudos de análise 94.CP.0/2025 e 16.1P.0/2025, emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz, confirmaram que os lotes apresentaram teor de iodo abaixo do permitido, o que pode causar deficiências nutricionais, afetando a tireoide e representando riscos para gestantes. No Brasil, a adição de iodo ao sal é obrigatória para prevenir essas condições. Chá do Milagre O Chá do Milagre também foi alvo de fiscalização e deve ser apreendido. Produzido por uma empresa desconhecida, o produto não possui composição, classificação ou responsáveis pela fabricação identificados. A Anvisa também apontou irregularidades na divulgação do chá em redes sociais, como Facebook e Instagram, onde é promovido com fins medicinais, alegando benefícios como emagrecimento, tratamento da ansiedade e insônia, prevenção do câncer e estímulo sexual. A prática é proibida para alimentos e chás, configurando risco à saúde pública.