DECISÃO DO COPOM COLOCA ATIVOS DE RENDA FIXA EM DESTAQUE Ricardo Lemos 8 de maio de 2025 Notícias ▪︎ Para estrategista do Santander, classe se mantém no destaque das indicações Oportunidades em renda variável podem ajudar a diversificar carteira Como esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de juros em 0,50 ponto percentual para 14,75% ao ano, patamar considerado como um possível fim do ciclo de alta, de acordo com o Departamento Econômico do Santander. Com esta decisão, o que fazer com os investimentos? Segundo Arley Junior, estrategista de investimentos do Santander, a renda fixa segue à frente como destaque nas indicações, mas, dentro da classe, há, sim, oportunidades para diversificação do portfólio, buscando retornos acima do CDI. “A categoria de investimentos que chama atenção, por se conectar com essa condição de fim de ciclo, são os investimentos com taxas prefixadas. Os ativos estão com o preço um pouco mais baixo do que o do início do ano, mas seguem com bastante atratividade, considerando que são investimentos que ficarão vigentes por cinco ou seis anos, além de ter opções isentas de IR”, analisa o estrategista. A Selic deve permanecer no novo patamar até o final do ano, mas a perspectiva para 2026 é de um início de ciclo de corte de juros já no começo do ano, o que deve favorecer os ativos de renda fixa prefixada, gerando ganhos na marcação a mercado. O estrategista do Santander avalia que é importante olhar também para as demais classes, considerando a estratégia de obter uma cesta de investimentos equilibrada no contexto de diversificação. “Os multimercados estão em um ciclo de recuperação desde o segundo semestre de 2024 e com uma boa seleção de Fundos é possível potencializar o retorno da carteira, através de uma combinação de estratégias. Além disso, há o potencial de valorização da bolsa no curto prazo, principalmente por conta do fluxo de estrangeiros que se viu nos últimos meses, mas que pode também ser beneficiada no tempo com o fim do ciclo de alta dos juros. Para ações, é também imprescindível uma boa seleção de empresas.” No exterior, as bolsas vêm apresentando volatilidade neste começo de ano e ainda podem oscilar no curto prazo, mas, para prazos mais longos oferecem oportunidades. Portanto, é, claramente, uma alternativa positiva ter um percentual da carteira em investimentos globais, como fundos de investimentos, BDRs etc. O estrategista do Santander conclui que o modelo de alocação, nesse momento, é neutro. “Esse posicionamento ocorre por conta da volatilidade que a gente deve continuar observando no curto prazo, mas leva em consideração as oportunidades nos níveis de preços que temos observado em todas as classes”, diz. Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website