CÂMARA DE VEREADORES DE CAIRU CONCEDE A COMENDA ‘LUCA GIRALDES’ A PERSONALIDES DA BAHIA

A Comenda 'Luca Giraldes', a maior honraria do legislativo Cairuense foi concedida em sessão solene na Câmara de Vereadores.

Com parte das comemorações dos 458 anos de fundação do município arquipélago de Cairu, a mesa diretora da Câmara de Vereadores tendo como presidente, Diego Meireles; Elielson Palma, vice-presidente e o secretário, Wesley Magno fizeram a  outorga da Comenda Luca Giraldes,  a maior condecoração do legislativo municipal.

A solenidade de entrega, que aconteceu neste sábado(7) de outubro foi conferida aos cidadãos que tiveram reconhecimento e destaque pela atuação na vida pública, privada ou que tenha prestado relevantes serviços para o progresso e desenvolvimento do município arquipélago de Cairu.

Segundo o presidente da casa, vereador Diego Meireles a honraria é um marco histórico da consolidação e fundação da Vila Nossa Senhora do Rosário de Cairu. ” Luca Giraldes foi o fundador da Vila de Cairu, em 1610, disse Diego Meireles.

A Comenda foi concedida a Antônio Ribeiro (historiador), Luiz Mendonça (empresário), Bruno Monteiro (Secretário de Cultura da Bahia), Fausto Franco (Ex-secretário de Turismo da Bahia) e ao ex-Deputado estadual e atual prefeito Hildécio Meireles

A criação das vilas de Cairu, Boipeba e Camamu foi ordenada em 1565, pelo segundo donatário da Capitania de Ilhéus, Luca Giraldes, ao seu procurador, Baltazar Ferreira Gaivoto, Este delegou sua fundação a João de Andrade. O objetivo, segundo Silva Campos, era “instruir núcleos de moradores brancos que constituíssem outros tantos centros de resistência às incursões do numeroso e fero gentio daquela parte do feudo, bem como de atração dos índios mansos, estes aliados dos portugueses.

Além de vantagens outras que acarretariam em benefício do desenvolvimento da região. Mesmo com a criação de vilas, os aimorés não perderiam o seu poder de guerrear e levar pânico à população já instalada na região. Quando isso acontecia, portugueses, mamelucos e índios aculturados fugiam para as ilhas de Tinharé e Boipeba, uma vez que estes não se arriscavam a entrar no mar, pois não sabiam nadar, nem possuíam canoas ou outro tipo de embarcação.

Foto by Vanessa Andrade