Além de pedir reserva de vacinas à Fiocruz, O STF (Supremo Tribunal Federal) também pediu 7.000 doses da vacina Coronavac ao Butantan para imunizar exclusivamente funcionários da Corte.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, no mesmo dia em que enviou ofício à Fiocruz, o STF encaminhou também  pedido ao diretor do Butatan, Dimas Covas, solicitando reservas da vacina Coronavac.

No documento enviado ao Instituto, o tribunal defende que a reserva tem dois objetivos principais. O primeiro, a imunização do maior número possível de trabalhadores de ambas as casas, que “desempenham papel fundamental no país” e têm entre suas autoridades e colaboradores uma parcela considerável de pessoas classificadas em grupos de risco.

O segundo é que a realização da campanha pelo tribunal seria uma forma “de contribuir com o país nesse momento tão crítico da nossa história, pois ajudará a acelerar o processo de imunização da população e permitirá a destinação de equipamentos públicos de saúde para outras pessoas, colaborando assim com a Política Nacional de Imunização”.

“Ante o exposto, considerando se tratar de um produto novo e ainda não autorizado pela Anvisa, gostaria de verificar a possibilidade de reserva de doses da vacina contra o novo coronavírus para atender a demanda de 7.000 (sete mil) pessoas”, diz o documento.

Segundo a Folha, não houve resposta por parte do Butatan ao pedido.

O presidente do STF, Luiz Fux, mandou exonerar o secretário de serviços integrados de saúde da Corte, Marco Polo Dias Freitas, que segundo ele foi o autor do pedido feito à Fiocruz. Segundo o presidente do STF, a solicitação foi feita sem o seu conhecimento.

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