Prédio da Câmara e Cadeia, construído há mais de 200 anos, faz parte da memória da cidade e pode ser entregue à iniciativa privada pela gestão atual.

Lideranças culturais de Valença fizeram uma intervenção artística no tapume que isola o prédio da antiga delegacia, que está interditado pela Prefeitura.

A ação denominada #sospatrimoniovalencaba foi realizada neste sábado (7) em defesa do prédio da Casa de Câmara e Cadeia de Valença, que eles chamaram de um manifesto de “resistência cultural”.

“O prédio que abrigou a primeira Câmara da cidade tem mais de 200 anos, pode e deve ser revitalizado, transformando-se num espaço de memória da cidade. Não custa muito, mas querem deixar cair e vender a área. Ao contrário do que alguns vereadores dizem, a população quer o prédio revitalizado!”, destacou Adriano Pereira, vice-presidente do Conselho de Cultura da Bahia e membro da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural.

Segundo os organizadores do protesto, a votação pela despatrimonialização do prédio acontecerá na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (10), quando os vereadores devem decidir pela sua venda ou pela manutenção do prédio, que é tombado, em poder do município, tendo possibilidade de dar uma destinação pública de uso do imóvel.

A luta dos fazedores de cultura é que o prédio seja revitalizado preservando a sua arquitetura original, porque conta a história de Valença e poderia ser um museu ou memorial.

Eles ressaltam ainda que, nos municípios vizinhos, os prédios que, no passado abrigaram a Câmara e Cadeia, estão restaurados e continuam sendo públicos.

Inúmeras manifestações de apoio à manifestação, que é contra a venda, foram recebidas a uma Carta Aberta ao prefeito Jairo Baptista, escrita e divulgada no Instagram, onde os valencianos podem comentar e declarar também seu apoio:

https://www.instagram.com/p/CdV_8I6r-nt/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

Fonte: Baixo Sul em Pauta/Luana Figueiredo

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