Secretário Cláudio Brito apresenta resultados do programa Viva Cairu e da TUPA como referências em gestão turística sustentável

O município-arquipélago de Cairu, que abriga destinos como Morro de São Paulo, Boipeba, Garapuá e Gamboa, foi destaque no 1º Fórum de Segurança da Navegação, promovido pela Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) nesta terça-feira (2), em Salvador. O secretário municipal de Turismo, Cláudio Brito, foi convidado como referência baiana em turismo inteligente, apresentando avanços e resultados de dois marcos recentes da gestão: o programa Viva Cairu e a TUPA (Tarifa por Uso do Patrimônio do Arquipélago).

A participação reforça a posição de Cairu como um dos principais laboratórios de políticas públicas voltadas ao equilíbrio entre crescimento turístico, preservação ambiental e segurança da navegação, desafios que têm ganhado atenção nacional diante da expansão do turismo náutico e do aumento de visitantes em destinos costeiros.

TUPA: organização do fluxo turístico e investimentos diretos em infraestrutura

Durante sua fala, Cláudio Brito destacou que a TUPA, implementada pela gestão municipal no início de 2021, se tornou instrumento estratégico para organizar o fluxo de visitantes e financiar ações diretas de melhoria no território.

Segundo ele, os recursos da Tarifa têm permitido reforço da limpeza pública, ordenamento do transporte marítimo, manutenção de trilhas, recuperação de áreas de uso turístico e investimentos em sinalização e educação ambiental.

Brito ressalta que o modelo, baseado em referências internacionais de gestão de destinos insulares, tem contribuído para reduzir pressões ambientais, distribuir melhor o fluxo diário entre as ilhas e fortalecer o turismo sustentável.

“A TUPA não é apenas uma tarifa: ela é uma ferramenta de gestão do território. Os visitantes entendem o valor de preservar o arquipélago quando percebem que os recursos retornam para melhorias diretas nos destinos”, afirmou o secretário.

Viva Cairu: dados, tecnologia e ordenamento como pilares do turismo inteligente

Outro case apresentado foi o Viva Cairu, programa lançado em 2021, que introduziu um novo sistema de integração de dados, monitoramento turístico e qualificação do atendimento ao visitante.

Com tecnologia de controle de fluxo, capacitação do trade e uma série de ações de organização urbana e náutica, o Viva Cairu tem impactado diretamente a experiência turística, a segurança e o ordenamento do tráfego de embarcações que fazem a ligação entre as ilhas.

“O turismo inteligente parte do princípio de que planejamento e dados são fundamentais para decisões públicas assertivas. Com o Viva Cairu, estruturamos protocolos, melhoramos o fluxo das chegadas e fortalecemos a operação turística de alta temporada”, destacou Brito.

Diálogo com a Marinha e compromisso com a segurança da navegação

No Fórum,Brito também reforçou a parceria permanente entre Cairu e a Marinha do Brasil, que realiza, ao longo do ano, cursos de formação, atualização e habilitação para condutores de embarcações no arquipélago. As capacitações alcançam trabalhadores do transporte marítimo, pescadores, prestadores de serviços turísticos e moradores das ilhas.

Ele lembrou que Cairu é um território onde o deslocamento marítimo é cotidiano, o que demanda cooperação constante para reduzir acidentes, qualificar condutores e ampliar ações educativas.

As ações incluem cursos de arrais, motonauta, marinheiro auxiliar e formações específicas para operação turística segura.

“A qualificação náutica realizada pela Marinha tem impacto direto na rotina do arquipélago. É uma ação contínua que profissionaliza o setor e reduz riscos para moradores e turistas”, disse Brito.

Cairu como modelo para destinos insulares do Brasil

A apresentação do secretário recebeu destaque entre participantes do evento, sendo apontada como exemplo de gestão turística moderna e sustentável.

“Cairu tem se consolidado como referência nacional pela capacidade de conciliar desenvolvimento econômico, proteção ambiental e segurança da navegação. Hoje vivemos um momento histórico, com políticas públicas que olham para o futuro do arquipélago”, concluiu Brito.

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