ACT 2025/2026: ASSEMBLÉIAS COMEÇAM A REJEITAR PRIMEIRA CONTRAPROPOSTA DA PETROBRÁS Ricardo Lemos 30 de outubro de 2025 Notícias, Política Em seis assembleias já finalizadas até a manhã desta quinta-feira (30), a categoria petroleira na Bahia sinalizou rejeição à primeira contraproposta para o ACT 2025/2026 apresentada pela Petrobrás. Por ampla maioria, 98,6% dos petroleiros e petroleiras não aceitaram o desrespeito da empresa, que desconsiderou grande parte da pauta de reivindicações da categoria e propôs apenas a reposição da inflação, com vigência de dois anos. A postura da Petrobrás foi criticada pela coordenadora geral do Sindipetro Bahia, Elizabete Sacramento. “Desde o início a empresa desconsiderou completamente a nossa pauta reivindicatória, que tem diversos itens, e agora apresenta essa proposta que apenas faz a reposição da inflação, sem nenhum ganho real, sem adiantamento e nenhum encaminhamento em relação aos equacionamentos da Petros nem sobre cláusulas sociais importantes que estão em nossa pauta”, denunciou, reforçando que a categoria seguirá mobilizada para garantir as suas reivindicações. Além de rejeitar a contraproposta da Petrobrás, as assembleias ainda aprovaram estado de greve e assembleia permanente, além de definir os três eixos centrais desta campanha reivindicatória. “Uma proposta concreta para o problema dos PEDs, a distribuição justa da riqueza gerada pelos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás e a defesa da Pauta pelo Brasil Soberano, que prevê uma Petrobrás forte, estatal, sem novos modelos de negócio que gerem privatização ou terceirização indiscriminada. Esses três eixos são fundamentais para garantir uma Petrobrás estatal, forte e indispensável para o desenvolvimento do país e que respeite os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras”, explica o diretor de Comunicação do sindicato e vice-presidente da CUT-BA, Luciomar Machado. O senso de coletividade da categoria petroleira foi destacado pelo diretor do Sindipetro-BA, Leandro Matos, na assembleia da Transpetro em Madre de Deus. “É muito importante que tenhamos solidariedade, porque temos ainda uma desigualdade entre as diversas áreas do Sistema Petrobrás, com muitos colegas em condições de trabalho bastante inferiores”, afirmou o dirigente, que é trabalhador da subsidiária, lembrando da pauta por isonomia nas cláusulas econômicas e sociais em todo o Sistema. “Somente com união vamos garantir um ACT com conquistas reais”, finalizou. As assembleias seguem até o dia 5 de novembro. Em seguida, no dia 7 de novembro, a FUP vai apresentar o resultado das assembleias ao RH da Petrobrás e, no dia 11 de novembro, realizar uma reunião para elaborar um novo calendário de negociações a partir do dia 17. Veja o calendário de assembleias: • 28/10, às 20h – UOBA / Ativo Norte (em formato virtual) • 28/10, às 7h – Transpetro Madre de Deus • 29/10, às 13:30- Torre Pituba • 29/10, às 13:30 – Transpetro Jequié • 29/10, às 13:30 – Transpetro Itabuna • 30/10, às 13:30 – Transpetro Candeias • 03/11, às 7h – PBio (G5, G2 e ADM) • 05/11, às 10h – PBio (G3) • 05/11, às 20h – PBio (G1 e G4, em formato virtual) • 05/11, às 7h – Taquipe • 05/11, às 9h – Termobahia Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website