1º PRÊMIO ADPF DE JORNALISMO REVELA OS GANHADORES E CELEBRA A FORÇA DO JORNALISMO INVESTIGATIVO BRASILEIRO

1º Prêmio ADPF de Jornalismo revela os ganhadores e celebra a força do jornalismo investigativo brasileiro

O 1º Prêmio da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) de Jornalismo revelou, na noite da última quarta-feira (29/10), os vencedores de suas cinco categorias: texto, áudio, vídeo, além dos prêmios especiais Bolivar Steinmetz e Inovação Tecnológica no Combate à Criminalidade. A premiação reuniu jornalistas, autoridades e representantes dos principais veículos de comunicação do país, em uma celebração ao jornalismo ético, investigativo e comprometido com o interesse público.

Ao todo, 174 reportagens participaram da seleção, sendo 96 de texto (internet e impresso), 67 de televisão e 11 de áudio, demonstrando a força e a diversidade da produção jornalística nacional. Criado com o objetivo de valorizar reportagens que contribuam para o debate público sobre segurança, o Prêmio ADPF de Jornalismo reconhece trabalhos que evidenciam a importância das funções constitucionais da Polícia Federal e sua atuação no combate a crimes federais.

“O prêmio fortalece os valores institucionais da Polícia Federal e da ADPF, reconhecendo profissionais da imprensa que se dedicam à produção de conteúdos de qualidade e reforçando o papel essencial do jornalismo como caixa de ressonância para o debate público”, afirmou Luciano Leiro, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).

O corpo de jurados foi formado pelos jornalistas Leonardo Cavalcanti, Mirella Loft, Solano Nascimento e Wálter Nunes, além do delegado de Polícia Federal Márcio Gomes.

Vencedores

Na categoria Texto, o primeiro lugar foi conquistado por Luiz Vassallo, do Metrópoles, com a série “Farra do INSS”, que revelou o escândalo bilionário dos descontos indevidos sobre aposentados, expondo um dos maiores esquemas de irregularidades previdenciárias do país.

Em Áudio, o vencedor foi Igor Mello, do ICL Notícias, com o podcast “Império Malafaia”, produzido ao longo de mais de um ano de apuração. A série em cinco episódios investigou o patrimônio, as conexões políticas e a trajetória do pastor Silas Malafaia, compondo um retrato aprofundado de sua influência no cenário nacional.

Na categoria Vídeo, a vencedora foi Ana Beatriz Rocha, da TV Cabo Branco, afiliada da Globo na Paraíba, com a série “Ele tinha envolvimento”, que abordou o contexto complexo do aumento dos homicídios na região metropolitana de João Pessoa, impulsionado pela expansão de grandes facções criminosas no Nordeste.

O Prêmio Bolivar Steinmetz foi concedido à jornalista Juciana Albini, da TV Record, pela reportagem “Bastidores da venda ilegal de mercúrio no Brasil”, que revelou detalhes de uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ibama, expondo o caminho ilegal do mercúrio até grandes mineradoras.

Já o Prêmio Inovação Tecnológica no Combate à Criminalidade ficou com Elijonas Maia, da CNN Brasil, pela série “DNA do Crime: O avanço da tecnologia no combate ao crime organizado”, que destacou como o uso de novas ferramentas tecnológicas tem aprimorado a atuação da Polícia Federal no enfrentamento às organizações criminosas.

Nas categorias texto, televisão e áudio, os prêmios foram de R$15 mil, R$10 mil e R$5 mil para o primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. As categorias especiais Bolivar Steinmetz e Inovação Tecnológica no Combate à Criminalidade ofereceram prêmios de R$20 mil e R$15 mil, totalizando R$125 mil distribuídos entre os vencedores.

O 1º Prêmio ADPF de Jornalismo contou com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Governo do Brasil, Abiquim, Multiplan, Febraban, Barreto Dolabella Advogados, VIAAPPIA, Fenavist e Ipiranga, reforçando o compromisso conjunto com a valorização da imprensa e o fortalecimento da democracia por meio da informação.