ADVOGADO JULIANO LAGO RECEBE PRÊMIO BAHIA SUSTENTÁVEL NA RESTAURAÇÃO DE MANGUEZAIS Ricardo Lemos 5 de fevereiro de 2025 Notícias, Turismo Secretaria do Meio Ambiente premia projetos sustentáveis e anuncia novos investimentos na área ambiental Iniciativas transformadoras na área ambiental ganharam destaque na segunda edição do Prêmio Bahia Sustentável, realizada nesta quarta-feira (29). Doze projetos voltados para restauração ambiental, combate à desertificação e mitigação das mudanças climáticas foram premiados em cerimônia realizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Os vencedores receberam troféus, certificados e o selo oficial do prêmio, além de uma viagem técnica nacional para explorar soluções sustentáveis que estão fazendo a diferença em todo o país. O evento foi marcado também por importantes anúncios para o futuro da sustentabilidade no estado. O secretário do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Mendonça Sodré Martins, anunciou a destinação de R$ 3,5 milhões ao Programa Bahia Sem Fogo, para fortalecer as ações de prevenção e combate a incêndios florestais. Além disso, foi lançado o edital do Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente (FERFA) n.º 01/2025, com investimento de R$ 5 milhões, para recuperar áreas devastadas por incêndios florestais e promover a restauração de ecossistemas. O Prêmio Bahia Sustentável, promovido pela Sema e financiado pelo FERFA, teve como vencedores os projetos SANI SOLAR – Módulo de Saneamento Sustentável (Ideia Sustentável – inovação tecnológica); o Corais de Maré (Ideia Sustentável – pesquisa ambiental); o Projeto Socioambiental Ampliando Talentos (destaque em Tecnologia Social Sustentável – Cidade) e o Resiliências Climáticas (Tecnologia Social Sustentável – Campo). Além das premiações, os finalistas passam integram o Banco de Projetos do prêmio, um espaço estratégico para disseminar boas práticas ambientais e inspirar mudanças em todas as regiões da Bahia. “Os projetos que estamos premiando hoje representam o que há de mais avançado em soluções práticas e eficazes para os desafios ambientais. A Bahia está na vanguarda do debate ambiental no Brasil, e essa premiação reflete o compromisso do nosso estado com a inovação e a sustentabilidade. Queremos valorizar quem está na ponta, trabalhando diretamente por um meio ambiente melhor, e acredito que essas iniciativas não só inspiram novas ações, mas também geram impactos reais para a população baiana”, afirmou o secretário. Ele também destacou o papel do FERFA como instrumento crucial para a execução de políticas públicas ambientais no estado. “Hoje, 90% das ações realizadas pela Sema só são possíveis graças a esse recurso”, ressaltou. O secretário enfatizou ainda o compromisso da gestão do Governo da Bahia em priorizar pautas estratégicas e reconhecer iniciativas que geram impacto real, reforçando a importância de investimentos contínuos em sustentabilidade e inovação. Criado pelo Decreto Estadual n.º 14.225/2012, o Prêmio Bahia Sustentável conta com uma Comissão Julgadora responsável por avaliar os projetos com base em critérios como impacto ambiental, inovação e replicabilidade. De acordo com Pedro Tojo, coordenador de Gestão de Fundos Ambientais da Sema, o objetivo do prêmio é se consolidar como uma plataforma essencial para impulsionar ideias que transformam o meio ambiente e a vida das pessoas. BAHIA SUSTENTÁVEL 2024 A pluralidade de propostas evidenciou o potencial transformador quando diferentes vozes se unem em prol do meio ambiente. Para Fabio de Oliveira, professor de Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), é um dos avaliadores da premiação, cada iniciativa apresentada carrega uma narrativa própria, o que exigiu uma análise cuidadosa. “Foi crucial equilibrar critérios técnicos e contextos locais, avaliando impactos social, ambiental e econômico para uma análise justa. Essa celebração reforça mais a importância de valorizar todos os participantes, que contribuem, cada um à sua maneira, para um futuro mais sustentável.”, pontua. Na edição 2024 do Prêmio Bahia Sustentável, 12 projetos foram reconhecidos por suas contribuições inovadoras e impactantes na área de sustentabilidade, refletindo o compromisso do estado com práticas ambientais transformadoras. Os vencedores foram selecionados nas categorias Ideia Sustentável e Tecnologia Social Sustentável, que destacam soluções voltadas para a preservação ambiental, a inovação tecnológica e o desenvolvimento social. Thiago Junior Categoria: Ideia Sustentável – inovação tecnológica. 1º lugar: SANI SOLAR – Módulo de Saneamento Sustentável. Desenvolvido pela Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), o projeto implementa sistemas de saneamento seco em zonas rurais e semiáridas, eliminando a necessidade de água, energia e produtos químicos. Beneficiando até agora 250 moradores de Casa Nova (BA) com a instalação de 24 sanitários sustentáveis, a iniciativa tem contribuído para a redução de doenças infecciosas e custos públicos, promovendo saúde e qualidade de vida nas comunidades locais. 2º lugar: Amar+Verde. O projeto visa tornar Amargosa (BA) um modelo de urbanismo sustentável, com o plantio de 5 mil árvores nativas até 2025 e a criação de corredores verdes. O plano inclui levantamento da vegetação existente, estratégias de plantio e programas educativos para engajar a comunidade. O projeto busca melhorar a qualidade do ar, reduzir o calor urbano e aumentar a biodiversidade, promovendo um ambiente saudável e sustentável a longo prazo. 3º lugar: Projeto Restaurar. Utiliza adubo orgânico produzido por compostagem na unidade para cultivar mudas de árvores nativas da Caatinga, que são doadas ou plantadas em áreas em processo de recuperação ambiental. O plantio dessas mudas melhora a qualidade do solo, combate a desertificação e fortalece a fauna e flora local, afetadas pelo desmatamento e práticas agrícolas insustentáveis. O projeto também promove educação ambiental com a comunidade local, na preservação da Caatinga. Categoria: Ideia Sustentável – pesquisa ambiental. 1º lugar: Corais de Maré. Focado na restauração da biodiversidade marinha da Baía de Todos-os-Santos, o projeto remove espécies invasoras, como o Coral-Sol, e promove o plantio de corais nativos, fortalecendo a fauna marinha e beneficiando diretamente as comunidades pesqueiras. Criado pela Carbono 14, com apoio da Braskem, da UFBA e do Instituto de Pesca Artesanal de Ilha de Maré (IPA), o projeto alia ciência e sustentabilidade, contribuindo para a preservação ambiental da região. 2º lugar: Tirando o PSA do Pape. A pesquisa sobre o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) na Bahia explora estratégias para acelerar sua implementação, transformando programas teóricos em iniciativas eficazes. Utilizando uma combinação de métodos, o trabalho identificou desafios e recomendações para aprimorar o PSA no estado. Os resultados foram validados em um workshop com gestores municipais, que foram incentivados a desenvolver estratégias para impulsionar o PSA e alcançar resultados positivos na preservação ambiental. 3º lugar: Projeto Água Salobra. O projeto visa restaurar áreas de manguezal degradadas no Baixo Sul da Bahia, utilizando técnicas de germinação assistida de sementes coletadas nas praias. O processo inclui coleta de propágulos, desenvolvimento em laboratório, plantio e monitoramento. A proposta se destaca pelo baixo custo e uso de recursos locais. O objetivo é reverter os danos causados pela ocupação irregular e contribuir para a preservação da biodiversidade e sustentabilidade da região. Categoria: Tecnologia Social Sustentável – Cidade. 1º lugar: Projeto Socioambiental Ampliando Talentos. Focado na promoção de práticas de economia circular, este projeto realiza ações como reciclagem, compostagem e reutilização de materiais. Dividido em grupos de trabalho (Reciclagem, Artesanato, Adubo, Horta e Sabão), ele capacita moradores de dois residenciais a desenvolver cooperativas socioambientais. Além disso, o projeto realiza palestras e práticas que atendem aos ODS 8, 11 e 12, promovendo trabalho decente, comunidades sustentáveis e consumo responsável. 2º lugar: Programa Escola Ambiental. Iniciado em 2023 em Mundo Novo (BA), busca sensibilizar estudantes sobre a responsabilidade. O programa envolveu mais de 1.000 estudantes de 13 escolas municipais, incentivando-os a agir como Promotores da Sustentabilidade. O projeto visa formar agentes multiplicadores de atitudes ambientais dentro e fora da escola, promovendo a educação para a sustentabilidade de forma criativa e participativa. 3º lugar: Projeto Florestópolis. Ação de sensibilização sobre Agrofloresta Sintrópica em Salvador, realizada na UNEB e no Colégio Estadual Deputado Luís Eduardo Magalhães e a implantação de áreas de cultivo. O projeto, baseado em princípios de cultura, diversidade e sucessão, busca fortalecer redes de confiança e ampliar saberes coletivos. Categoria: Tecnologia Social Sustentável – Campo 1º lugar: Projeto Resiliências Climáticas. Atuação em áreas costeiras e nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, este projeto visa promover práticas de adaptação às mudanças climáticas, com foco em comunidades quilombolas, indígenas e pescadores. Coordenado pelo GAMBA e COSPE, o projeto capacita essas populações para desenvolver estratégias sustentáveis, além de realizar diálogos comunitários, fortalecer políticas públicas e alinhar ações ao Acordo de Paris, ampliando os impactos positivos para as comunidades envolvidas. 2º lugar: Bio Serra Mix. O projeto, em parceria com as comunidades de Serra do Ramalho, Carinhanha e Cocos, utiliza biodigestores para converter dejetos de animais em energia e biofertilizantes. Visando mitigar impactos ambientais e combater a insegurança alimentar, a iniciativa também envolve a participação ativa de mulheres nas comunidades. Os resultados incluem a redução de poluentes e a melhoria significativa na produção agrícola. 3º lugar: Projeto Fogão do Mar. Visa promover tecnologias ecoeficientes, valorizar eventos culturais locais e desenvolver pesquisa científica. Focado na RESEX da Baía do Iguape e nos municípios de Maragogipe e Cachoeira, capacitou pedreiros e agentes comunitários, implantando fogões ecoeficientes, colaborando com a conservação de mangues e restingas, gerando trabalho e renda, empoderando mulheres rurais e fortalecendo a economia local. Deixe uma resposta Cancelar resposta Seu endereço de email não será publicado.ComentarNome* Email* Website
O evento foi marcado também por importantes anúncios para o futuro da sustentabilidade no estado. O secretário do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Mendonça Sodré Martins, anunciou a destinação de R$ 3,5 milhões ao Programa Bahia Sem Fogo, para fortalecer as ações de prevenção e combate a incêndios florestais. Além disso, foi lançado o edital do Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente (FERFA) n.º 01/2025, com investimento de R$ 5 milhões, para recuperar áreas devastadas por incêndios florestais e promover a restauração de ecossistemas. O Prêmio Bahia Sustentável, promovido pela Sema e financiado pelo FERFA, teve como vencedores os projetos SANI SOLAR – Módulo de Saneamento Sustentável (Ideia Sustentável – inovação tecnológica); o Corais de Maré (Ideia Sustentável – pesquisa ambiental); o Projeto Socioambiental Ampliando Talentos (destaque em Tecnologia Social Sustentável – Cidade) e o Resiliências Climáticas (Tecnologia Social Sustentável – Campo). Além das premiações, os finalistas passam integram o Banco de Projetos do prêmio, um espaço estratégico para disseminar boas práticas ambientais e inspirar mudanças em todas as regiões da Bahia. “Os projetos que estamos premiando hoje representam o que há de mais avançado em soluções práticas e eficazes para os desafios ambientais. A Bahia está na vanguarda do debate ambiental no Brasil, e essa premiação reflete o compromisso do nosso estado com a inovação e a sustentabilidade. Queremos valorizar quem está na ponta, trabalhando diretamente por um meio ambiente melhor, e acredito que essas iniciativas não só inspiram novas ações, mas também geram impactos reais para a população baiana”, afirmou o secretário. Ele também destacou o papel do FERFA como instrumento crucial para a execução de políticas públicas ambientais no estado. “Hoje, 90% das ações realizadas pela Sema só são possíveis graças a esse recurso”, ressaltou. O secretário enfatizou ainda o compromisso da gestão do Governo da Bahia em priorizar pautas estratégicas e reconhecer iniciativas que geram impacto real, reforçando a importância de investimentos contínuos em sustentabilidade e inovação. Criado pelo Decreto Estadual n.º 14.225/2012, o Prêmio Bahia Sustentável conta com uma Comissão Julgadora responsável por avaliar os projetos com base em critérios como impacto ambiental, inovação e replicabilidade. De acordo com Pedro Tojo, coordenador de Gestão de Fundos Ambientais da Sema, o objetivo do prêmio é se consolidar como uma plataforma essencial para impulsionar ideias que transformam o meio ambiente e a vida das pessoas. BAHIA SUSTENTÁVEL 2024 A pluralidade de propostas evidenciou o potencial transformador quando diferentes vozes se unem em prol do meio ambiente. Para Fabio de Oliveira, professor de Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), é um dos avaliadores da premiação, cada iniciativa apresentada carrega uma narrativa própria, o que exigiu uma análise cuidadosa. “Foi crucial equilibrar critérios técnicos e contextos locais, avaliando impactos social, ambiental e econômico para uma análise justa. Essa celebração reforça mais a importância de valorizar todos os participantes, que contribuem, cada um à sua maneira, para um futuro mais sustentável.”, pontua. Na edição 2024 do Prêmio Bahia Sustentável, 12 projetos foram reconhecidos por suas contribuições inovadoras e impactantes na área de sustentabilidade, refletindo o compromisso do estado com práticas ambientais transformadoras. Os vencedores foram selecionados nas categorias Ideia Sustentável e Tecnologia Social Sustentável, que destacam soluções voltadas para a preservação ambiental, a inovação tecnológica e o desenvolvimento social. Thiago Junior Categoria: Ideia Sustentável – inovação tecnológica. 1º lugar: SANI SOLAR – Módulo de Saneamento Sustentável. Desenvolvido pela Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), o projeto implementa sistemas de saneamento seco em zonas rurais e semiáridas, eliminando a necessidade de água, energia e produtos químicos. Beneficiando até agora 250 moradores de Casa Nova (BA) com a instalação de 24 sanitários sustentáveis, a iniciativa tem contribuído para a redução de doenças infecciosas e custos públicos, promovendo saúde e qualidade de vida nas comunidades locais. 2º lugar: Amar+Verde. O projeto visa tornar Amargosa (BA) um modelo de urbanismo sustentável, com o plantio de 5 mil árvores nativas até 2025 e a criação de corredores verdes. O plano inclui levantamento da vegetação existente, estratégias de plantio e programas educativos para engajar a comunidade. O projeto busca melhorar a qualidade do ar, reduzir o calor urbano e aumentar a biodiversidade, promovendo um ambiente saudável e sustentável a longo prazo. 3º lugar: Projeto Restaurar. Utiliza adubo orgânico produzido por compostagem na unidade para cultivar mudas de árvores nativas da Caatinga, que são doadas ou plantadas em áreas em processo de recuperação ambiental. O plantio dessas mudas melhora a qualidade do solo, combate a desertificação e fortalece a fauna e flora local, afetadas pelo desmatamento e práticas agrícolas insustentáveis. O projeto também promove educação ambiental com a comunidade local, na preservação da Caatinga. Categoria: Ideia Sustentável – pesquisa ambiental. 1º lugar: Corais de Maré. Focado na restauração da biodiversidade marinha da Baía de Todos-os-Santos, o projeto remove espécies invasoras, como o Coral-Sol, e promove o plantio de corais nativos, fortalecendo a fauna marinha e beneficiando diretamente as comunidades pesqueiras. Criado pela Carbono 14, com apoio da Braskem, da UFBA e do Instituto de Pesca Artesanal de Ilha de Maré (IPA), o projeto alia ciência e sustentabilidade, contribuindo para a preservação ambiental da região. 2º lugar: Tirando o PSA do Pape. A pesquisa sobre o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) na Bahia explora estratégias para acelerar sua implementação, transformando programas teóricos em iniciativas eficazes. Utilizando uma combinação de métodos, o trabalho identificou desafios e recomendações para aprimorar o PSA no estado. Os resultados foram validados em um workshop com gestores municipais, que foram incentivados a desenvolver estratégias para impulsionar o PSA e alcançar resultados positivos na preservação ambiental. 3º lugar: Projeto Água Salobra. O projeto visa restaurar áreas de manguezal degradadas no Baixo Sul da Bahia, utilizando técnicas de germinação assistida de sementes coletadas nas praias. O processo inclui coleta de propágulos, desenvolvimento em laboratório, plantio e monitoramento. A proposta se destaca pelo baixo custo e uso de recursos locais. O objetivo é reverter os danos causados pela ocupação irregular e contribuir para a preservação da biodiversidade e sustentabilidade da região. Categoria: Tecnologia Social Sustentável – Cidade. 1º lugar: Projeto Socioambiental Ampliando Talentos. Focado na promoção de práticas de economia circular, este projeto realiza ações como reciclagem, compostagem e reutilização de materiais. Dividido em grupos de trabalho (Reciclagem, Artesanato, Adubo, Horta e Sabão), ele capacita moradores de dois residenciais a desenvolver cooperativas socioambientais. Além disso, o projeto realiza palestras e práticas que atendem aos ODS 8, 11 e 12, promovendo trabalho decente, comunidades sustentáveis e consumo responsável. 2º lugar: Programa Escola Ambiental. Iniciado em 2023 em Mundo Novo (BA), busca sensibilizar estudantes sobre a responsabilidade. O programa envolveu mais de 1.000 estudantes de 13 escolas municipais, incentivando-os a agir como Promotores da Sustentabilidade. O projeto visa formar agentes multiplicadores de atitudes ambientais dentro e fora da escola, promovendo a educação para a sustentabilidade de forma criativa e participativa. 3º lugar: Projeto Florestópolis. Ação de sensibilização sobre Agrofloresta Sintrópica em Salvador, realizada na UNEB e no Colégio Estadual Deputado Luís Eduardo Magalhães e a implantação de áreas de cultivo. O projeto, baseado em princípios de cultura, diversidade e sucessão, busca fortalecer redes de confiança e ampliar saberes coletivos. Categoria: Tecnologia Social Sustentável – Campo 1º lugar: Projeto Resiliências Climáticas. Atuação em áreas costeiras e nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, este projeto visa promover práticas de adaptação às mudanças climáticas, com foco em comunidades quilombolas, indígenas e pescadores. Coordenado pelo GAMBA e COSPE, o projeto capacita essas populações para desenvolver estratégias sustentáveis, além de realizar diálogos comunitários, fortalecer políticas públicas e alinhar ações ao Acordo de Paris, ampliando os impactos positivos para as comunidades envolvidas. 2º lugar: Bio Serra Mix. O projeto, em parceria com as comunidades de Serra do Ramalho, Carinhanha e Cocos, utiliza biodigestores para converter dejetos de animais em energia e biofertilizantes. Visando mitigar impactos ambientais e combater a insegurança alimentar, a iniciativa também envolve a participação ativa de mulheres nas comunidades. Os resultados incluem a redução de poluentes e a melhoria significativa na produção agrícola. 3º lugar: Projeto Fogão do Mar. Visa promover tecnologias ecoeficientes, valorizar eventos culturais locais e desenvolver pesquisa científica. Focado na RESEX da Baía do Iguape e nos municípios de Maragogipe e Cachoeira, capacitou pedreiros e agentes comunitários, implantando fogões ecoeficientes, colaborando com a conservação de mangues e restingas, gerando trabalho e renda, empoderando mulheres rurais e fortalecendo a economia local.