Nesta segunda-feira, 06 de outubro, às 14h, a Câmara Municipal de Cairu realizará a solenidade de entrega da Comenda Luca Giraldi, honraria que celebra e preserva a memória dos 415 Anos da nossa querida cidade. Uma marca histórica de reconhecimento e valorização da nossa identidade e trajetória.

O evento também contará com a entrega de Títulos de Cidadãos Cairuenses à personalidades que contribuem para a história e o desenvolvimento do município.

PROGRAMAÇÃO
14h – Abertura da Sessão Solene
14h10 – Entrega dos Títulos de Cidadãos Cairuenses
14h40 – Entrega das Comendas Luca Giraldi
15h10 – Pronunciamento do Prefeito de Cairu, Hildécio Antônio Meireles Filho

Homenageados – Títulos de Cidadãos Cairuenses:
– Dra. Delegada Argimária Freitas de Souza Soares
– Sra. Denize Frizon
– Sr. Emerson Anunciação Cavalcante

Homenageados – Comenda Luca Giraldi:
– Dr. Juiz Leonardo Rulian Custódio
– Dra. Juíza Alzeni Conceição Barreto Alves
– Dra. Delegada Argimária Freitas de Souza Soares
– Dr. Fábio Perini
– Dr. Fábio Augusto Oliveira Pinheiro
– Dr. Marcelo Miranda
– Jornalista Levi Reis Vasconcelos

CAIRU 415 ANOS –
Comenda Luca Giraldi

A criação da Vila de Nossa Senhora do Rosário de Cairu, ordenada em 1565, pelo donatário Luca Giraldi, somente foi efetivada em 1610, a partir da implantação da Câmara Municipal. Dia 07 de Outubro, comemoraremos ‘efetivamente’ os 415 Anos da Cidade de Cairu.

A solenidade da próxima segunda-feira 6, entregará a histórica da Comenda Luca Giraldi, honraria que celebra a memória da nossa querida cidade, homenageando personalidades que contribuem para a história e o desenvolvimento do nosso município.

LUCA GIRALDI
LUCA GIRALDI, foi um italiano (florentino) mercador, armador e banqueiro e o segundo donatário da Capitania de São Jorge dos Ilhéus.

É importante destacar que quando Luca Giraldi comprou a capitania de São Jorge dos Ilhéus lhe foi concedido pelo rei de Portugal, Dom João III, o poder de fazer vilas e fortalezas, com jurisdição, senhorio e todos os direitos respectivos, sendo apenas obrigado a prestar homenagem ao capitão-governador, na época, Mem de Sá.

A conjuntura do período afirma que a criação da Vila Nossa Senhora do Rosário de Cairu, não foi fruto de uma simples decisão. O fator sobrevivência falou muito mais alto, após a primeira epidemia de varíola, que provocou milhares de mortes, a dizimação de aldeias indígenas e a consequente dispersão da mão de obra escrava, abrindo caminho para os Aimorés (botocudos) destruírem a sede da capitania, despovoando o território e obrigando a fuga dos moradores de Ilhéus para a Cidade da Bahia (Salvador) e para as bandas de Cairu, Boipeba e Camamu.

Neste período, a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Cairu se transformou num importante núcleo de resistência, em pleno clima de guerra. Em consequência disso, sua dinamização enquanto “cidade” foi apenas iniciada por volta de 1610, após o fim dos conflitos travados com os Aimorés. A posição geográfica, além de proteção, favoreceu o desenvolvimento de Cairu no alvorecer do século XVII, fruto da alta produção dos engenhos de cana de açúcar, das atividades agrícolas, do plantio do arroz, do fornecimento de madeira e do importante centro produtor de farinha de mandioca, que nos tornaram, na época, a estrela do litoral sul da Bahia.

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