Por Wanderson Nascimento 

Com a constituição de 1988, as comunidades tradicionais foram reconhecidas e, só assim, puderam ingressar no rol do sistema de políticas públicas. Quilombolas, indígenas, pescadores 
artesanais, ribeirinhos, entre outros, são grupos que mantêm relação saudável com o meio ambiente. Utilizam-se dos recursos naturais necessários para manutenção dos seus modos de 
vida e conservação de suas tradições culturais.

O Brasil é um país multicultural. Nosso território abriga diversos grupos étnicos que, historicamente, enfrentam uma série de desafios sociais, econômicos e de pertencimento frente 
ao processo capitalista nacional de expansão econômica, a exemplo do agronegócio, agropecuária, mineração, etc. Por estarem expostas aos constantes riscos, essas “minorias 
ambientais” carecem de proteção estatal.

Temos uma responsabilidade histórica e social pela tradição desses povos. Apesar dos avanços, o Estado brasileiro precisa tutela-los cada vez mais. Conferindo-lhes direito à 
terra, além de acesso à saúde pública e educação de qualidade.

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